terça-feira, 28 de maio de 2019

Comentário Devocional do Livro de Daniel (7.1-28) - 4

Graça, Paz e Alegria!

Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.

Durante o tempo do chifre com olhos que dizia grandes coisas, tronos são postos. Não temos a quantidade. Sabemos de um ancião de roupas e cabelos brancos que se sentou em um trono de chamas de fogo com rodas de fogo ardente. Trono remete a governo, reinado. E o fogo, neste caso remete a força e poder, além de purificação, depuração. O fogo além de destruir, pode purificar!

A visão de um rio pode remeter a ideia de proteção, sustento, cuidado. Sendo um rio de fogo, ainda purifica! E esse ancião era servido por muitos, mostrando seu poder, domínio e força! Esse é o momento do juízo, quando livros são abertos para julgamento!

E Daniel presta atenção mais uma vez naquele chifre que dizia grandes coisas, e no animal correspondente, que é morto e seu corpo destruído pelo fogo. Esse não foi purificado, mas destruído mesmo! O mesmo fogo que pode purificar, pode destruir.

Já os outros animais, perdem o domínio. As pessoas interpretam semelhança desta visão com a Estátua de Daniel no sonho de Nabucodonosor. Mas lá, cada reino passa e vem o próximo. Aqui, o último animal é destruído, mas os outros ainda não tinham perdido totalmente o poder! E mesmo perdendo agora, ainda seguem vivos por mais um tempo (um prazo e mais um tempo). Quando lemos "um tempo, dois tempos e metade de um tempo", normalmente é interpretado como "três anos e meio", sendo cada "tempo" a representação de um ano. "Metade de um tempo", meio ano. Confesso que "prazo" não deve fazer parte desse entendimento e ainda não tive a representação dessa possibilidade, mas tendendo ao mesmo entendimento de "três anos e meio", pois essa é uma medida de tempo em linguagem apocalíptica.

Outra "chave" que contradiz a ideia dessa visão se referir ao mesmo caso do sonho de Nabucodonosor é que Daniel conversa com "um dos que estavam perto" e a revelação é que os animais representam reis que se levantarão da terra (v. 17). A visão aqui é depois de Nabucodonosor. Mas ainda durante o reinado do filho, logo ainda antes da queda da Babilônia. Mas se os reis se levantarão, pensamos em futuro e nesse caso, o reino Babilônico já era realidade, podendo representar algo diferente do que a maioria interpreta.

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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